HORÁRIO DE ATENDIMENTO
Segunda a sexta: das 8h às 18h
Sábado, das 8h às 12h

Não

O cotonete não deve ser utilizado por alguns motivos: risco de machucar tanto a membrana timpânica quanto o conduto auditivo externo. Ao utilizar o cotonete estimula-se a produção de cera pela sua retirada e, ao mesmo tempo, parte dela acaba sendo empurrada, propiciando a formação da rolha de cera que pode provocar diminuição da audição, vertigem, dor e infecções pelo acúmulo de água próximo ao tímpano.

Para secar o ouvido após o banho utilize um pano de algodão fino que será suficiente para retirar a sensação de ouvido molhado.

Sim

Qualquer estímulo sonoro intenso e por tempo prolongado pode provocar perda de audição, não apresentando sintomas evidentes, pois as frequências inicialmente afetadas são de difícil percepção. Com a evolução da perda outras frequências são acometidas e a perda passa a ser facilmente perceptível.

As perdas de audição induzidas por ruído são definitivas e irreversíveis. Portanto, a única opção é a prevenção. Utilize fones de ouvido de forma que consiga ouvir os sons ao seu redor, como por exemplo: consiga ouvir um carro passar ou alguém que o chame com intensidade, mesmo não estando sob seu olhar. Caso não ouça estes estímulos com o fone, provavelmente está utilizando com intensidade sonora inadequada e potencialmente lesiva.

Não

A prótese auditiva evoluiu muito em termos tecnológicos. Atualmente existem softwares que possibilitam a amplificação individualizada da voz humana e não de todo o som que chega ao ouvido.

Existe um período de adaptação ao uso para que o cérebro “reaprenda a escutar” e, em alguns casos, pode ser realizado treinamento com sons específicos para acelerar o aprendizado, mas a imensa maioria dos pacientes que realizam uma cuidadosa adaptação, consegue atingir ótimos resultados.

Não

Algumas pessoas relatam melhora significativa da obstrução nasal logo após a cirurgia de correção do desvio nasal, porém depois de algum tempo voltaram a apresentar obstrução nasal.

O desvio de septo voltou? Não. Provavelmente ocorreu aumento das conchas nasais devido à rinite alérgica. As conchas nasais podem aumentar mesmo após a cirurgia de turbinectomia devido à rinite alérgica que provoca edema das mucosas, mas o desvio de septo não retorna.

Raramente.

Popularmente tanto a adenoide quanto a concha nasal são chamadas de carne esponjosa. O aumento da adenoide é mais comum em crianças enquanto que o aumento das conchas nasais pode ocorrer tanto em crianças quanto em adultos.

Não é comum o retorno após a cirurgia, porém pode ocorrer recidiva do aumento da adenóide, principalmente em crianças com alergia intensa e controle irregular da rinite alérgica. A concha nasal (corneto) também pode apresentar recidiva a depender da intensidade alérgica e da técnica cirúrgica utilizada.

Não

As amígdalas palatinas fazem parte do sistema imunológico, funcionam auxiliando o sistema de defesa do organismo (estação apresentadora de antígenos), porém não são o sistema de defesa (não produzem anticorpos). Portanto, quando existem critérios para retirada das amígdalas (amigdalites de repetição, abscesso, apneia), o benefício em retirá-las é muito maior que o custo de mantê-las.

Não

A cirurgia das amígdalas apenas previne para que não ocorram outras infecções bacterianas na amígdala, que é o local de maior recidiva infecciosa. Entretanto, não impede que ocorram laringites e faringites por outras causas, tais como: infecções bacterianas ou virais, refluxo ou alergia que podem apresentar sintomas semelhantes como dor para engolir e febre, o que é erroneamente interpretado pela ausência das amígdalas.

Parcialmente verdade

A sinusite é uma doença da mucosa de revestimento dos seios paranasais. Em casos severos, a colonização bacteriana forma uma estrutura resistente à raspagens e antibióticos (biofilme). Porém, os sintomas, nos casos crônicos, são provocados pelo edema da mucosa que provoca obstrução e retenção de líquido nos seios da face.

A cirurgia consegue reverter as obstruções e combater os sintomas mesmo que não consiga remover por completo todos os focos de infecção da mucosa.

Parcialmente verdade

Existem inúmeras causas de labirintite, dentre as quais:
• Erros alimentares, como o abuso de cafeína;
• Hipertensão e diabetes;
• Alterações de funcionamento do nervo vestibular;
• Tumores do sistema nervoso central;
• Causas do próprio labirinto, como a doença de Meniére ou o posicionamento errôneo dos cristais do equilíbrio (otocônias/otólitos).

Portanto, existem fatores não hereditários e fatores hereditários que podem favorecer o surgimento de uma alteração do equilíbrio, o que não significa que a labirintite seja familiar. O mais importante é o diagnóstico correto da causa para um tratamento adequado.

Não

A obesidade é um fator agravante, pois diminui a passagem do ar pela garganta. Porém, não é a única causa.

Também contribui para o ronco: obstrução nasal, tamanho das amígdalas, posicionamento e volume da língua.

Além do ronco, deve ser avaliada a presença de apneia durante o sono que pode provocar alteração de concentração e memória, irritabilidade, cansaço e sonolência excessiva durante o dia.

Não é toda pessoa que ronca que tem apneia. Somente através do exame de polissonografia que é possível identificar e quantificar o ronco e a apneia.