As perdas auditivas podem ser divididas, em 3 tipos:
Perda de audição que afeta o nervo auditivo e o Sistema Nervoso Central:
O organismo recebe perfeitamente o som, porém este não chega adequadamente ao Sistema Nervoso Central ou não é interpretado de forma correta.
Exemplos deste tipo de perda auditiva: envelhecimento, derrame, esclerose múltipla ou tumores.
Perda de audição que afeta a cóclea e suas células sensoriais:
O organismo recebe adequadamente o som, porém não consegue transmiti-lo ao nervo auditivo.
Exemplos deste tipo de perda auditiva: pós meningite, exposição ao ruído, doenças genéticas ou medicamentos ototóxicos (antibióticos, quimioterápicos, etc).
Perda de audição que afeta a recepção do som pelo tímpano e cadeia ossicular:
O organismo não recebe o som adequadamente, por existir uma falha inicial na captação do som.
Exemplos deste tipo de perda auditiva: perfuração membrana timpânica, otite média serosa, cera de ouvido, estenose de conduto auditivo, otosclerose.
As perdas podem ocorrer de forma aguda ou lenta e gradual.
Nas perdas abruptas o paciente costuma procurar atendimento médico imediatamente, porém nas perdas graduais o paciente não percebe o surgimento da perda rapidamente e somente procura atendimento médico quando torna-se recorrente alguma das seguintes situações:
- Durante a conversa pede com frequência para que as pessoas repitam;
- Prefere o volume da televisão e rádio mais alto que os demais;
- As pessoas parecem estar murmurando com você;
- Presença de zumbido nos ouvidos;
- Responde coisas diferentes do que foi perguntado;
- Dificuldade para conversar ao telefone;
- Escuta a conversa, porém não compreende o conteúdo;
- Evita encontros familiares ou com presença de muitas pessoas.